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Santa Catarina,05/02/2025

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Enfermagem Domiciliar: Uma Alternativa Estratégica para a Recuperação Pós-Hospitalar

Especialistas analisam como os cuidados domiciliares podem reduzir internações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Rede Alcateia
Enfermagem Domiciliar: Uma Alternativa Estratégica para a Recuperação Pós-Hospitalar Reprodução

Com o impacto da pandemia de COVID-19 e a pressão crescente sobre os sistemas de saúde, a busca por alternativas que reduzam internações hospitalares ganhou destaque no Brasil. Entre essas soluções, a enfermagem domiciliar tem se consolidado como uma estratégia eficaz, oferecendo cuidados personalizados, promovendo a recuperação em ambientes familiares e reduzindo os riscos de infecções nosocomiais.

Especialistas apontam que o cuidado domiciliar é especialmente relevante para pacientes com condições crônicas, como diabetes e doenças cardíacas, além de idosos que necessitam de reabilitação prolongada. Essa modalidade tem o potencial de desospitalizar pacientes, aliviando a superlotação em unidades de saúde e proporcionando um atendimento mais humano.


Gislaine Alves da Silva, especialista em enfermagem domiciliar e fundadora da GI Home Care


Para entender melhor o impacto dessa prática, conversamos com Gislaine Alves da Silva, especialista em enfermagem domiciliar e fundadora da GI Home Care, que, à época, já liderava serviços nessa área. Com mais de duas décadas de experiência, Gislaine destacou a importância de protocolos bem definidos e do uso de tecnologias acessíveis no cuidado domiciliar.


Benefícios da Enfermagem Domiciliar

“Um dos principais benefícios do atendimento domiciliar é a proximidade com o paciente e sua família. Isso cria um ambiente de confiança, essencial para a adesão ao tratamento”, explica Gislaine. Segundo ela, a humanização do cuidado é um dos diferenciais desse modelo. “Os pacientes não são apenas números. No domicílio, podemos enxergar suas reais necessidades, adaptando o cuidado a cada situação.”

Além disso, Gislaine reforça que o ambiente domiciliar reduz o risco de infecções relacionadas à hospitalização, um problema recorrente em internações prolongadas. “No domicílio, o foco é na prevenção. Trabalhamos com orientações rigorosas para a família, além de tecnologias como curativos avançados que aceleram o processo de cicatrização,” complementa.


Desafios e Perspectivas
Embora o modelo apresente benefícios claros, Gislaine ressalta que a enfermagem domiciliar exige profissionais altamente capacitados e um sistema de saúde integrado. “Ainda enfrentamos desafios no Brasil, como a falta de regulamentação específica e de acesso universal a esses serviços. Precisamos avançar nesse sentido para que mais pessoas se beneficiem.”

A pandemia de COVID-19 trouxe à tona a necessidade de diversificar as formas de atendimento, e o cuidado domiciliar se mostrou uma solução viável para reduzir o fluxo nos hospitais. Segundo o Ministério da Saúde, em 2020, mais de 15% das internações hospitalares poderiam ter sido evitadas com o suporte adequado no domicílio, reforçando a relevância desse modelo.

Gislaine finaliza com otimismo: “A enfermagem domiciliar não é apenas uma alternativa ao hospital, mas uma forma de colocar o paciente no centro do cuidado. Com investimentos e políticas públicas, podemos transformar a maneira como a saúde é oferecida no Brasil.”





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